sábado, 12 de fevereiro de 2011

A queda do ditador Mubarak

A queda do ditador
A notícia mais esperada finalmente chegou ontem dia 11 de fevereiro de 2011. Depois de 18 dias de protesto populares o ditador Mubarak presidente do Egito finalmente renunciou. É a queda de mais um ditador que por mais de 30 anos sempre com o apoio do EUA governou o Egito.
O futuro político do Egito
Com a queda do ditador Mubarak o Egito vai ser governado por militares até a realização das eleições em setembro. Na prática o EUA continua apoiando os militares como fez na era Mubarak. O que EUA e militares não sabem ou não querem dimensionar é o poder popular, representado por várias correntes de pensamentos deste o Islã, mulçumanos mais moderados como a Irmandade, intelectuais como o prêmio Nobel, mas principalmente a juventude que foi a grande força nas manifestações.
O povo vai querer mudanças
Por mais que as manifestações não tiveram uma liderança predominante é certo que houve uma convergência de objetivos comuns: falta de liberdade política, miséria e falta de perspectiva de uma vida melhor. O fato que manifestações que chegaram a mais de 1 milhão e depois até 2 milhões de pessoas na praça não vai simplesmente aceitar a continuação do modelo político sem mudanças sociais profundas.
O poder da internet
Muito se discutiu o poder da internet na revolução do Egito. É fato que a juventude se organizou e mobilizou-se com a utilização das redes sociais da internet. É fato também que a internet por si só não fez a revolução. O que fez a revolução vitoriosa foi a inda as ruas, a mobilização real que saiu das fronteiras virtuais do mundo da internet. Se não fosse os milhões que acampara na praça o ditador Mubarak não renunciaria.
As lições do ativismo egípcio para os brasileiros
O exemplo que os brasileiros deveriam seguir é que não basta só o ativismo virtual, que é importante, pois põem temas importantes em discussão, mas o ativismo real, o ir as ruas, protestar, fazer pressão real. Será que algum dia o Brasil vai reunir 1 ou 2 milhões para reivindicar seus direitos.

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