Forlán no topo do mundoGetty Images
A Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010 finalmente chegou ao fim. A Espanha não apenas conquistou o troféu mais cobiçado do futebol mundial, como também levou o prêmio de seleção mais disciplinada. No aspecto individual, o destaque foi para o uruguaio Diego Forlán, que levou o prêmio de melhor jogador do torneio.
Bola de Ouro da adidas: DieVisualizar bloggo Forlán (Uruguai)
Diego Forlán foi eleito o melhor jogador da Copa do Mundo da FIFA 2010. Na votação realizada com jornalistas, o atacante do Uruguai superou Wesley Sneijder, da Holanda, e David Villa, da Espanha. O jogador de 31 anos foi a peça fundamental da histórica campanha da seleção uruguaia no Mundial.
Forlán marcou cinco gols e levou a Celeste a ficar entre as quatro melhores seleções do mundo, algo que o país não conseguia desde 1970. Além disso, ele foi o principal líder do selecionado e consolidou o seu nome como um astro do futebol mundial. O atacante foi o craque e o motor da seleção uruguaia durante toda a competição. Os charruas acabaram derrotados nas semifinais por 3 a 2 pela Holanda, mas tiveram uma excelente participação que foi coroada com o prêmio individual para Forlán.
Bola de Prata da adidas: Wesley Sneijder (Holanda)
Bola de Bronze da adidas: David Villa (Espanha)
Chuteira de Ouro adidas: Thomas Müller (Alemanha) — 5 gols, 3 assistências
Com o seu gol na disputa da terceira colocação contra o Uruguai, Thomas Müller alcançou o topo da artilharia da Copa do Mundo da FIFA e garantiu para si a Chuteira de Ouro adidas. O meia-atacante balançou as redes cinco vezes na África do Sul 2010, além de ter dado também três assistências. Com isso, Müller ficou empatado em gols com o espanhol David Villa, o holandês Wesley Sneijder e o uruguaio Diego Forlán, todos com cinco, mas os seus concorrentes deram apenas uma assistência cada.
Chuteira de Prata adidas: David Villa (5 gols, 1 assistência)
Chuteira de Bronze adidas: Wesley Sneijder (5 gols, 1 assistência)
Luva de Ouro adidas: Iker Casillas (Espanha)O goleiro da seleção espanhola tomou apenas dois gols na África do Sul 2010. Depois do tropeço na estreia contra a Suíça, Casillas superou a pressão e as críticas iniciais e teve uma série de atuações brilhantes que ajudaram a sua seleção a chegar à inédita final. Entre os seus grandes momentos, defendeu o pênalti batido pelo paraguaio Óscar Cardozo nas quartas de final e fez duas defesas no mano a mano ao final da partida. Ele voltou a brilhar na semifinal ao salvar dois chutes perigosíssimos de Trochowski e Kroos e na final ao defender uma bola frente a frente com Arjen Robben. Aos 29 anos, Casillas foi decisivo para uma equipe que conquistou o título com escores apertados — cinco das vitórias espanholas foram pela vantagem mínima. Na sua terceira Copa do Mundo, Iker atingiu a maturidade, mantendo o sangue frio e a agilidade.
Melhor Jogador Jovem Hyundai: Thomas Müller (Alemanha)Thomas Müller foi a grande revelação da Copa do Mundo da FIFA 2010. Com o seu jeito tranquilo, o jogador de apenas 20 anos marcou cinco gols, deu três assistências e causou sensação nos gramados sul-africanos. Depois de apenas uma temporada jogando como profissional no Bayern de Munique, o meia-atacante alemão conquistou o coração da torcida e convenceu o Grupo de Estudos Técnicos da FIFA, que conferiu a ele o Prêmio Melhor Jogador Jovem Hyundai. A única mancha no excelente desempenho de Müller foi o segundo cartão amarelo recebido nas quartas de final contra a Argentina, que custou a sua suspensão na semifinal contra a Espanha. Depois de Lukas Podolski ficar com o prêmio em 2006, mais um alemão recebe a honraria neste ano, o que representa também um reconhecimento ao excelente trabalho da Federação Alemã de Futebol com os jovens do país.

Prêmio Fair Play da FIFA: Espanha
A Espanha não foi apenas a melhor seleção do torneio, mas também a que jogou mais limpo: o selecionado comandado pelo técnico Vicente del Bosque recebeu só oito cartões amarelos em toda a competição. Apenas a Coreia do Norte, com dois amarelos, foi menos repreendida, mas os asiáticos disputaram somente três partidas. Não é nenhuma novidade que o Prêmio Fair Play da FIFA vá para as mãos dos espanhóis. Em 2006, a "Fúria" também foi quem jogou mais limpo, ao lado do Brasil.